segunda-feira, 29 de abril de 2013

Imponha limites


FAMÍLIA

PR. JOSUÉ GONÇALVES

Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.Ver outros artigos da coluna: Famíli




A TV pode deformar em vez de transformar.  

“A TV pode ser a causa do fracasso de uma vida. E isso depende de como a usamos”
Todo excesso é prejudicial, e a TV não pode ser a “babá eletrônica” dos nossos filhos. A Bíblia diz que ainda que seja o mel (um alimento tão nutritivo), se comermos demais, ele nos fará mal (Pv 25.27). Esse princípio também se aplica ao uso equilibrado da TV.
Uma pergunta interessante foi feita para os americanos sobre o hábito de assistir televisão. A pergunta era: “Se alguém lhe oferecesse um milhão de dólares para você deixar de assistir TV pelo resto da sua vida, você aceitaria?” O resultado foi surpreendente: um em cada quatro entrevistados disse que não, tal o fascínio que a TV exerce sobre as crianças, os jovens e os adultos.
O professor de sexologia, Márcio Ruiz Schiavo,1 fez uma pesquisa a partir de 441 questionários coletados na cidade do Rio de Janeiro sobre a importância da programação adulta nos hábitos televisivos infantis e chegou à seguinte conclusão:
• Mais de 72% das crianças entrevistadas passam mais de 3 horas diárias na frente da TV;
• 87,1% dos pais assistem TV regularmente com os filhos;
• 81,9% dos pais conversam freqüentemente com seus filhos a respeito dos programas que eles assistem;
• 65,8% dos pais conversam com freqüência com seus filhos sobre os programas que eles assistem quando o tema é sexualidade;
• 26,7% dos pais fazem restrições ou proíbem de maneira constante que seus filhos assistam a algum programa.
O tempo que a maioria das famílias dedica à TV é surpreendente. Um estudo recente feito no mundo inteiro mostrou que, em média, as pessoas gastam um pouco mais de três horas por dia vendo TV. Os norte-americanos gastam quatro horas e meia; e os japoneses, um pouco mais, cinco horas por dia. Vamos fazer uma conta básica. Se uma pessoa gastar quatro horas por dia vendo TV, quando ela chegar aos sessenta anos terá gasto dez anos na frente da TV. O que você acha de uma pessoa que gastou um sexto da sua vida assistindo televisão? Ela investiu ou desperdiçou o seu tempo?
Sete motivos para que os nossos filhos não assistam TV em excesso:
1) Interfere negativamente na educação e no desenvolvimento das crianças. Infelizmente, a maioria dos programas estão fundamentados em falsos valores e voltados apenas para satisfazer aos apelos primários da audiência, independentemente se isso vai promover tudo aquilo que é nocivo aos nossos filhos.
2) Prejudica o relacionamento com os pais. Quanto mais os filhos assistem televisão, menos tempo eles passam com os pais. Eis a razão por que em muitas famílias a distância entre pais e filhos é preocupante. A TV, com os seus programas apelativos, vai cavando uma “vala” que separa cada vez mais os pais dos filhos.
3) Compromete a formação do caráter. Nós somos o resultado daquilo que pensamos, vemos e ouvimos. A influência que os programas de TV exercem tem o poder de moldar a forma de pensar e de agir das pessoas. O professor Márcio Shiavo diz que “as crianças que estão mais expostas à TV tendem a reproduzir atividades e práticas presentes na programação assistida, principalmente quando a personagem é uma criança ou a situação vivenciada aproxima-se de suas próprias experiências de vida. Cenas eróticas, relações de gênero ou situações de violência são muito prevalecentes nos programas assistidos pelo público infanto-juvenil. Uma das conseqüências mais visíveis é a aceleração de algumas vivências, sem que tenha havido um amadurecimento para tal. Por exemplo: é comum crianças ou adolescentes ‘ficarem’ imitando um comportamento visto na tela”. O apresentador britânico David Frost disse: “A TV é uma invenção que permite que você se divirta na sua sala com pessoas que não convidaria para entrar na sua casa”.
4) Interfere no processo de socialização. A vida é feita de relacionamentos e o excesso de TV pode levar a criança, o adolescente e o jovem ao isolamento. Isso porque o seu mundo deixa de ser o real e passa a ser o virtual. Quando um adolescente se torna escravo da TV – um viciado nas programações – ele abre mão da convivência social com os pais, com os irmãos e com os amigos. Isso acaba por destruí-lo psicológica, espiritual e fisicamente falando.
5) Leva à perda da sensibilidade. Quando uma pessoa fica durante muito tempo exposta a cenas de violência, sua alma vai aos poucos sendo anestesiada e o seu “coração vai se petrificando”. Essa é uma das razões por que vivemos em uma sociedade onde a maioria das pessoas não se importa mais com a dor do próximo.
6) É uma das causas da obesidade. Pesquisas mostram que há uma ligação entre obesidade e excesso de TV. No entanto, não podemos generalizar dizendo que todas as pessoas obesas passam muito tempo sentadas assistindo TV. Contudo, é inegável que almoçar ou jantar e depois passar horas diante da TV todos os dia contribui significativamente para que a pessoa se torne obesa.
7) Estimula o desejo sexual precocemente. Quase todos os programas de TV têm um apelo sexual explícito ou implícito. Seja nos de auditório, nas telenovelas, nos comerciais, nos programas de humor ou de entrevistas. Isso faz com que os nossos filhos sejam bombardeados com mensagens que provocam, despertam ou aguçam o desejo sexual. As crianças são atingidas, os adolescentes são estimulados, os jovens são ensinados a praticar hoje o que deveria ser preservado para o tempo da maturidade no contexto seguro do casamento.
O que é necessário para que os pais assumam o controle?
1) Calcule quando tempo você gasta com a TV e seja o exemplo para os filhos. A Bíblia diz: “…o argucioso considera os seus passos” (Pv 15.15). Não pode haver incoerência entre o que você ensina e as suas ações. Aquilo que não serve para os seus filhos não deve servir para você.
2) Calcule quanto tempo sua família gasta com a TV. O escritor Stephen R. Covey, em seu livro Os sete hábitos das pessoas muito eficazes, diz que “diante desse desafio para a família, em relação ao tempo que se passa na frente da TV, resolveram reduzir esse tempo para sete horas por semana. Isso significa que a família tinha uma hora por dia para assistir TV”. Achei essa uma sugestão muito interessante. A família que praticar essa disciplina com certeza estará ganhando, e muito.
3) Talvez você esteja pensando: “Uma hora por semana é muito pouco, mais do que isso é o tempo de duração de uma partida de futebol”. Tente passar um dia por semana sem assistir TV e uma semana por mês. Essa disciplina já fará toda a diferença. Uma maneira de reduzir o tempo gasto com a TV é retirá-la do quarto das crianças e do casal. Isso pode ajudar nos limites impostos. As crianças que têm TV no quarto assistem uma hora e meia a mais de TV por dia do que aquelas que não têm, aponta uma pesquisa.
4) Programe o que a família vai assistir na TV. É claro que há programas bons para serem assistidos. Seria interessante se os pais verificassem, antecipadamente, qual é a programação do dia, selecionando aquelas que os filhos desejam ver e quais seriam mais educativas e agradáveis para todos.
5) Seja criterioso com relação ao que pode e ao que não pode ser assistido pelas crianças. Os limites só funcionam quando os pais são firmes na aplicação da disciplina, ou seja, quando as regras impostas não são quebradas ou desrespeitadas.
6) Reflita com os seus filhos sobre as advertências da Palavra de Deus quanto ao que deveríamos assistir na TV.
“Não se enganem: “As más companhias estragam os bons costumes”
(1 Co 15.33 – BNLH).
“Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e que não se juntam com os que zombam de tudo o que é sagrado!” (Sl 1.1).
Você já observou como em algumas novelas e filmes o “Sagrado” é ridicularizado?
“Pelo contrário, o prazer deles está na lei do SENHOR, e nessa lei eles meditam dia e noite” (Sl 1.2 – BNLH).
“Essas pessoas são como árvores que crescem na beira de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham. Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo” (Sl 1.3 – BNLH).
“Por último, meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente” (Fp 4.8 – BNLH).
“Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim” (Sl 101.3).
“Ai dos que chamam de mau aquilo que é bom e os que chamam de bom aquilo que é mau; que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo!” (Is 5.20).
“Quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal” (Pv 13.20).
Quanto tempo damos ouvidos aos sábios na TV e quanto tempo precioso perdemos, ouvindo os tolos na televisão?
7) Nunca aceite que seus filhos façam refeições na sala com o prato nas mãos, assistindo televisão. Em nossa casa não permitimos que os nossos filhos almocem ou jantem com o prato nas mãos diante da TV. A mesa deve ser um “lugar sagrado” para a família, pois é um momento de encontro, de diálogo, de comunhão, de compartilhar sobre a vida, sobre os momentos marcantes para cada membro da família.
Quando os pais levam a sério o uso da TV e sua influência sobre a vida dos filhos, procurando, assim, impor limites, a qualidade de vida familiar cresce e o ambiente se torna menos tóxico e mais nutridor.
-------------------------------------------------------------------
1 Comunicador Social e professor de Sexologia, Márcio Ruiz Schiavo é co-autor do estudo “Sobra TV ou Falta Família? www.midiativa.org.br/index.php/pais/content/view/full/255

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Família;o perigo mora ao lado


FAMÍLIA

PR. JOSUÉ GONÇALVES

Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça - Assembleias de Deus em Bragança Paulista – SP, bacharel em teologia, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais, exerce um ministério específico com famílias desde 1990.Ver outros artigos da coluna: Família

Internet: o perigo mora ao lado

“Uma vida não supervisionada não é vivida com responsabilidade”
Vivemos na era da tecnologia, da informação rápida, da globalização, da “pós- modernidade”. A nossa geração vive conectada com o mundo através da TV, do rádio, do telefone celular e, principalmente, da internet. Temos que reconhecer que o avanço tecnológico tornou a nossa vida mais fácil do ponto de vista funcional, porém, trouxe-nos alguns malefícios. A internet hoje pode ser uma bênção ou um instrumento altamente perigoso, principalmente para os nossos filhos, dependendo de como eles possam estar fazendo uso dela.
O Facebook tem se tornado o maior banco de dados para os criminosos, ladrões, sequestradores, traficantes, etc. As salas de bate-papo têm sido uma arapuca disponível a serviço dos pedófilos e um laço para homens e mulheres praticarem o adultério virtual. Com freqüência, recebo pedidos de ajuda de pessoas que, através da internet, envolveram-se em situações perigosas. Os pais precisam estar atentos quanto ao uso da internet dentro e fora de casa. Algumas perguntas se impõem a nós, pais, quando tratamos sobre esse tema: Por onde os nossos filhos estão “navegando”? Com quem eles estão conversando nas salas de bate-papo? Quais os sites que eles visitam com freqüência?
A internet conecta o jovem com um universo cuja dimensão não dá para imaginar. É um mundo que oferece literalmente de tudo. Por isso, selecionar o que é bom daquilo que é nocivo e maligno é o nosso grande desafio de cada dia. Há um livro da Editora Mensagem Para Todos que sempre recomendo às famílias: “Pais Ausentes, Filhos On-Line”.
Ao concluir este capítulo, quero deixar oito dicas aos pais sobre o uso da internet e os nossos filhos:
1) Mantenha o computador em um lugar na casa onde todos possam ver o que está sendo visitado na internet.
2) Estabeleça um tempo limite para o seu filho ficar conectado. Se o tempo for de uma hora por dia e duas no final de semana, seja firme na cobrança quanto ao limite imposto.
3) Procure ficar atento com quem o seu filho está conversando nas salas de bate-papo.
4) Verifique se o seu filho não esteja freqüentando uma lan-house por causa da disciplina imposta em casa.
5) Ensine seu filho a nunca fornecer dados como nome, endereço e telefone para os “amiguinhos” virtuais. Afinal, nunca se sabe quem está do outro lado. Nesse mundo on-line, há muita mentira.
6) Se você tem acesso à caixa de mensagem do seu filho(a) e desconfia de alguma coisa errada, procure ler os e-mails enviados para ele(a).
7) Quando os pais desconfiarem que o(a) filho(a) está tomando um caminho estranho a partir da internet, aconselho que seja instalado no computador um programa chamado “espião”. Esse programa grava tudo o que é teclado no computador. Assim, os pais poderão saber o que realmente está acontecendo.
8) Fique sempre atento para ver se o seu filho não está acessando alguma sala de bate-papo gay, visitando sites pornográficos ou até mesmo interagindo com pessoas ligadas ao tráfico de drogas. Muitas crianças, adolescentes e jovens se perderam a partir de uma sala de bate-papo onde entraram apenas por curiosidade.
A Bíblia diz: “O homem de bom senso percebe os perigos que têm pela frente e se defende; as pessoas ingênuas avançam às cegas e sofrem as conseqüências” (Pv 27.12).
Sabemos que não podemos escolher ou decidir pelos nossos filhos, mas podemos mostrar a eles onde está o perigo para que eles façam as escolhas acertadas na vida. Nas minhas palestras sempre digo aos pais: “Façam o melhor que puderem. Assim, vocês nunca vão chorar a dor da culpa ou do remorso”.

terça-feira, 16 de abril de 2013

‘SuperPop’ e a chapa esquenta


Vídeo: Pr. Silas Malafaia vai ao ‘SuperPop’  

Um dos pastores mais influentes do Brasil defendeu sua fé e disse o que pensa sobre vários temas polêmico da atualidade, como o homosexualismo. Pastor Silas Malafaia também defendeu a liberdade de expressão e religiosa.
No programa ‘SuperPop’ da RedeTV!, desta segunda-feira (15), a apresentadora Luciana Gimenez conversou abertamente com o pastor Silas. Durante o bate-papo ele reafirmou suas opiniões sobre homossexualidade, prostituição, casamento entre pessoas do mesmo sexo e aborto.
Repercussão na internet
A entrevista do pastor Silas se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, durante a exibição do programa. No Twitter muitos cristãos aproveitaram para se pronunciar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Segundo Malafaia, foram mais de duas horas de gravação e “só usaram perto 1h, voces ñ tem ideia do q eu disse e foi cortado”. Porém, o pastor achou produtiva a entrevista. “Valeu pela oportunidade. Antigamente só ouvia o lado deles é isto q o povo evangélico precisa entender. É isto q alguns invejosos ñ entendem”, comentou o pastor por meio de seu twitter.
Assista ao vídeo abaixo e confira a entrevista. Aproveite e registre o seu comentário noVerdade Gospel.


Pastor Marco Feliciano participa do Programa do Ratinho


“Não tem um pai de família se manifestando contra mim”; Assista na íntegra



Vídeo – Pastor Marco Feliciano participa do Programa do Ratinho: “Não tem um pai de família se manifestando contra mim”; Assista na íntegra
O deputado e pastor Marco Feliciano participou nessa segundo feira (15) do “Programa do Ratinho”. O atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara estiveram no programa para discutir as polêmicas em torno de sua permanência na comissão. No programa, Feliciano respondeu a perguntas feitas pelo apresentador e, principalmente, a questionamentos enviados pelo público do programa através do Twitter.
A presença do pastor no programa foi amplamente divulgada pelas redes sociais.
- #MarcoFelicianoNoRatinho ao vivo no Ratinho, já estamos ligados. Larga a novela povo!!!! mande perguntas o programa é ao vivo @ratinhodosbt – escreveu a psicóloga Marisa Lobo, no Twitter e no Facebook.
Antes de chamar Feliciano para ser entrevistado, Ratinho afirmou ter chamado também os opositores do parlamentar para participar do programa, mas disse que nenhum deles havia respondido ao convite.
-Parece que gostam de aparecer só naqueles 30 segundos da Globo – afirmou o apresentador que afirmou que entrevistaria o deputado, e não o pastor, ressaltando também que seu programa está aberto para receber qualquer um que quiser manifestar sua opinião sobre a polêmica em torno da Comissão.
- Todas as vezes que me citam, citam o pastor. Sempre rotulando como se um pastor fosse iletrado e intolerante – afirmou Feliciano logo ao entrar no programa, explicando que seus opositores usam sua religião como forma de diminuí-lo.
Logo no início da entrevista, Ratinho comentou que ninguém nunca havia comentado sobre a comissão antes da polêmica em torno da presença do evangélico na comissão. Ao questionar o parlamentar sobre o porquê do surgimento de tal polêmica, a resposta de Feliciano foi de que ele incomodou grupos ligados ao movimento LGBT, que tinham a comissão como seu “quartel general”, e a usavam unicamente para defender seus interesses.
- Eu sempre bati de frente com algumas coisas que esse grupo defende – justificou o pastor, afirmando que é a favor dos direitos dos homossexuais, mas não de privilégios para os mesmos.
- Direitos sim, privilégios não – declarou.
Ao falar sobre as manifestações contrárias ao parlamentar, o programa mostrou uma série de imagens de protestos contra ele, e também contra seu partido, o PSC. Feliciano comentou tais manifestações afirmando que as mesmas não tem participação de “pais de família”, e que seriam esses pais de família as pessoas que ele representa e defende.
- Não tem um pai de família se manifestando contra mim, porque um pai de família tem que estar trabalhando para alimentar sua família – destacou.
Feliciano afirmou ainda que muitos dos protestos feitos contra ele desrespeitam sua família, citando manifestantes que tiraram a roupa em torno de seu carro no qual ele carregava duas crianças. Ele citou também protestos feitos em frente e até mesmo dentro de igrejas evangélicas usando até mesmo “rituais de feitiçaria”.
Questionado se quem segue a palavra de Deus poderia incitar o ódio, Feliciano respondeu que ódio é o que fazem contra ele, tolhido de seu direito ir ao shopping com sua família, ou até mesmo a um culto sem ser perseguido.
Feliciano reafirmou também que não irá renunciar ao cargo, e afirmou ter sido eleito legitimamente ao congresso e escolhido da mesma forma para presidir a Comissão.
- Estou firme inabalável como os Montes de Sião – respondeu, sobre sua permanência na Comissão. Ele afirmou ainda que se saísse abalaria a confiança do Congresso Nacional, pois “qualquer grupinho [de manifestantes] comprado com 2 mil reais” manipularia as comissões.
Comentando sobre a possibilidade de a polêmica em torno de sua permanência no cargo ser uma forma de desviar a atenção de questões maiores, o deputado confirmou ter dito que renunciaria em troca da saída dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoíno (PT-SP), condenados no julgamento do mensalão, da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), mas ressalta que os líderes petistas “não aceitaram a proposta”.
Outro assunto comentado pelos espectadores foi o apoio que os opositores do deputado têm recebido da classe artística, ao que Feliciano respondeu que não pauta seus atos pela vida desregrada e fantasiosa destes.
- Eu não sou pautado pela vida dos artistas. A maioria dos artistas vive em uma vida de faz de conta. (…) existem artistas que trocam de família como quem troca de roupa – afirmou.
Ainda sobre seus opositores, o parlamentar destacou que são poucos os políticos que se manifestaram abertamente contra ele, listado os nomes de seus principais algozes.
- Dos 513 são só 4 deputados: Jean Wyllys, Erika Kokay e Domingos Dutra e mais um ou dois deputados que estão lá.
Outro questionamento que sempre é apresentado ao deputado, e que também foi levantado no programa foi sobre suas polêmicas afirmações, feitas pelo Twitter, de que a África seria um continente amaldiçoado. De acordo com Feliciano tais afirmações foram retiradas de seu contexto para alimentar uma imagem negativa de sua pessoa.
- Não se pode julgar um homem por 140 caracteres. (…) Pinçaram isso para me acusar de racista – se defendeu, afirmando que tais declarações foram retiradas de seu contexto para serem divulgadas, mostrando assim uma interpretação equivocada de sua visão teológica.
- Existe uma tendência a desmerecer aquilo que eu falo, até porque a mídia me apresenta como um vilão e como se o Brasil inteiro estivesse contra mim – completou.
Ao fim do programa, o apresentador Ratinho ressaltou a Feliciano que, apesar das oposições, existem gays que o apoiam.
- As pessoas de bem, as pessoas coerentes, elas fazem isso – respondeu Marco Feliciano.
Ratinho ressaltou por várias vezes ter chamado o deputado e ativista gay Jean Wyllys, principal opositor de Feliciano, para participar do programa, mas disse nunca ter tido uma resposta do parlamentar.
Assista a entrevista na íntegra:

terça-feira, 9 de abril de 2013

Convenção Evangélica aprova moção de apoio a Marco Feliciano


Assembleias de Deus defenderam permanência do deputado na comissão.

Feliciano agradeceu pastores e disse que comissão ganhou 'visibilidade'.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
49 comentários
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), após reunião com líderes nesta terça (9) (Foto: Antonio Cruz/ABr)O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), após reunião
com líderes nesta terça (9) (Foto: Antonio Cruz/ABr)
A Convenção das Assembleias de Deus do Brasil aprovou nesta terça-feira (9) uma moção de apoio pela permanência do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos. O documento foi lido e aprovado pela mesa diretora da convenção, realizada no Parque da Cidade, em Brasília, na presença de Feliciano, que acompanhou do palco do evento.
Alvo de pressão por declarações consideradas racistas e homofóbicas, o deputado do PSC agradeceu pelo apoio e disse que o colegiado nunca obteve "tanta oração".
"Acho que no Brasil nunca houve uma comissão com tanta oração. Os pastores estão orando por mim e pela comissão", disse. Segundo o parlamentar, a Comissão de Direitos Humanos ganhou "visibilidade" desde que ele assumiu o posto.
"Chegará um tempo em que nós evangélicos teremos voz em outros lugares. Venceremos essa batalha", afirmou. Após o evento, Feliciano disse que está "feliz" com a moção de apoio. "Quem não fica feliz quando a igreja te abraça? Quando a igreja e abraça você fica feliz", disse.
Nesta terça, Feliciano participou e reunião com líderes partidários e anunciou que não irá renunciar. O deputado, no entanto, decidiu recuar da decisão de restringir o acesso do público às próximas sessões e disse, na reunião de líderes, que irá reabrir as reuniões. Caso haja novos tumultos, no entanto, Feliciano disse que poderá fechá-las novamente.
Reunião de líderes
Na reunião de líderes, mais cedo, PSB, PC do B, PSOL, PDT e PPS foram enfáticos nas críticas a Feliciano. Dos grandes partidos, apenas os líderes de PMDB e do PSD minimizaram as manifestações de protesto e disseram que, regimentalmente, o deputado tem o direito de permanecer à frente da comissão.
Representante do PSB no encontro, o deputado Glauber Braga (RJ) propôs que o PSC fosse transferido para o comando de outra comissão. Contrariado, Feliciano ressaltou aos líderes que só iria deixar a presidência do colegiado caso os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), ambos condenados no processo do mensalão, saíssem da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A declaração foi relatada após a reunião pelos parlamentares Ivan Valente (PSOL-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR).
Depois de participar da Convenção das Assembleias de Deus do Brasil, em Brasília, Feliciano foi indagado a respeito da fala sobre os petistas condenados no julgamento do mensalão. "Eu disse isso? Está gravado", respondeu. O deputado do PSC não quis fazer mais comentários sobre o assunto.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Crime na web: lei ‘Carolina Dieckmann’ entra em vigor.


 Entenda

Pena para quem roubar dados de autoridades será maior
A lei 12.737 de 2012, a chamada lei “Carolina Dieckmann”, que, entre outras coisas, torna crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares, entrará em vigor nesta terça-feira (2).
Sancionada em dezembro de 2012, a alteração do Código Penal foi apelidada com o nome da atriz, após fotos em que Carolina Dieckmann aparecia nua terem sido divulgadas na internet.
Ao todo, 36 imagens da atriz foram publicadas na web em maio de 2012. Ela recebeu ameaças de extorsão para que pagasse R$ 10 mil para não ter as fotos publicadas.
Após dar queixa, a Polícia descartou a hipótese de as imagens terem sido copiadas de uma máquina fotográfica que havia sido levada para o conserto. Constataram que a caixa de e-mail da atriz havia sido violada por hackers.
A partir deste dia 2 de abril, crimes desse tipo serão punidos com multa mais detenção de seis meses a dois anos.
Se houver divulgação, comercialização ou envio das informações sensíveis obtidas na invasão, como comunicações privadas, segredos industriais e dados sigilosos, a pena pode ser elevada de um a dois terços.
Se o crime for cometido contra o presidente da República, do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores, prefeitos, entre outros, a pena será aumentada de um terço à metade.
Também passa a ser crime interromper serviço telemático ou de informática de utilidade pública.
Além disso, dados do cartão de crédito passam a equivaler aos dados do documento particular para atribuir punição à falsificação de identidade.

Fonte: G1
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...